Mercado
Os EUA são a maior economia mundial, tendo ocupado, em 2016, o 2º lugar no ranking de exportadores (depois da China), com 9,1% do valor global das exportações mundiais, e o 1º lugar no ranking de importadores, respondendo por 13,9% das importações mundiais. Em termos de investimento direto estrangeiro (IDE), os EUA foram, nesse ano, o maior investidor mundial, com 20,6% do investimento (líquido) global e o maior recetor, com 22,4% do valor mundial, tendo os fluxos de IDE representado 2,6% do PIB e 15,9% da formação bruta de capital fixo.
Por sua vez, o stock total de IDE ascendeu a 3 725 mil milhões de USD, em 2016, correspondendo a 20% do PIB e a 11 502 USD per capita.
A atratividade do mercado resulta da sua dimensão, do ambiente empresarial favorável, do elevado número de oportunidades e da presença de praticamente todas as grandes empresas multinacionais.
Os EUA são o 3º maior país do mundo, com um território que corresponde a cerca de metade do da América do Sul e a mais do dobro do da União Europeia (UE). Com uma população equivalente a cerca de 4,4% da mundial, o 4º país mais populoso do mundo, apresenta um nível de imigração bastante elevado, estimando-se que, em 2016, houvesse 3,9 imigrantes por 1000 habitantes e que 15,1% da população norte-americana fosse de origem hispânica.
Em 2016, o sector agrícola representava 0,9% do PIB, a indústria 18,9% e os serviços 80,2%, sendo este último o sector com maior relevância económica, que, estima-se, absorvia 80% da população ativa.
Os EUA representam um importante mercado para o comércio internacional português de bens e serviços. Em 2016, a quota dos EUA foi de 5,1% enquanto cliente, e de 2,6% como fornecedor, tal como em 2015, sendo o saldo da respetiva balança entre Portugal e os EUA amplamente favorável ao nosso país. Também o saldo da balança comercial de bens com os EUA tem sido favorável a Portugal, atingindo 1 587,2 milhões de euros em 2016, a que correspondeu um coeficiente de cobertura das importações de 280,8%, o mais elevado dos últimos cinco anos.
Em termos de IDE, os EUA ocupavam a 9ª posição na lista dos investidores em Portugal, em fim de junho de 2017. De entre as empresas norte americanas, em Portugal, ocupam o lugar cimeiro as tecnológicas, seguindo-se as financeiras e de seguros e as do imobiliário. Por sua vez, o IDPE nos EUA, nos últimos anos, tem privilegiado as energias renováveis, infraestruturas, saúde, empresas de base tecnológica e comércio, refletindo atividades com maior componente tecnológica e maior valor acrescentado.
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