Estudo sobre a Economia Portuguesa

Iberinform

A Iberinform publicou um estudo sobre a Economia Portuguesa, onde refere que as exportações correm o risco de desacelerar e que o país precisa de aprofundar o desenvolvimento para que a procura interna possa aumentar de forma sustentável.

Entre as principais ameaças, o estudo destaca “a inflexão protecionista nos Estados Unidos, a desintegração europeia, manifesta no equivocado Brexit, e o crescimento da intolerância perante as diferenças, manifesto na reação às migrações, numa população europeia e portuguesa a envelhecer e com uma natalidade muito baixa.” Para economias como a portuguesa, a subida dos preços do petróleo já está a fazer sentir os seus efeitos negativos que se manterão “até que haja uma inversão de tendência e que seja minimizada a sua dependência como fonte energética”. O único efeito positivo neste cenário é a “maior oportunidade para economias como a de Angola.”

O relatório refere também que o aumento das exportações com risco de desaceleração, continua a compensar e a financiar as insuficiências da cobertura pela oferta interna da procura interna, mas salienta que “terão que aumentar ainda mais ou existirem substituições competitivas de importações para que a procura interna possa aumentar de uma forma sustentável, o que implica um aprofundamento do desenvolvimento de Portugal.”

Segundo o estudo, “a economia de Portugal está condicionada no seu mercado interno, pelo excessivo endividamento do Estado não reformado, pelas fragilidades das instituições financeiras com muitas imparidades e contingências, decorrentes das opções de risco realizadas, e pelo excessivo endividamento das famílias, relativizado pelos créditos hipotecários à habitação, fortemente incentivados.”

Em relação às empresas não financeiras o estudo da Iberinform salienta que “continuam a ter na procura externa, seja no estrangeiro, seja em Portugal, por exemplo por via do turismo, os seus graus de liberdade para a geração, reprodução e acumulação dos seus fluxos de valor e de caixa."




Pode aceder ao sumário desta publicação aqui.

26/07/2018

Fonte: Iberinform/AICEP

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