Em comunicado, a AEP adianta que os sete membros do júri dos prémios Norte Empreendedor avaliarão o 'pitch' (curta apresentação de 90 segundos) de cada uma das 24 candidaturas selecionadas para a final, de entre as 112 apresentadas a concurso, recebendo cada premiado 5.000 euros para "amortecer o impacto financeiro normalmente associado à empresarialização de ideias inovadoras e à entrada de novas empresas ou marcas no mercado".
Segundo adiantou à agência Lusa fonte da associação, entre as candidaturas finalistas há representantes de sete das oito sub-regiões NUT III da região Norte. A área metropolitana do Porto, com nove (37,5%) concorrentes na final, é a mais representada, apresentando-se com três projetos cada as sub-regiões do Alto Minho, Ave, Cávado e Tâmega e Sousa.
As apresentações dos projetos concorrentes decorrerão na terça-feira de manhã durante uma reunião pública do júri na Exponor, em Matosinhos, antecedendo a conferência "Encontro com um novo Norte" com que a AEP irá assinalar o encerramento do projeto Novo Rumo a Norte (NRN).
Segundo explicou à Lusa fonte da associação, "trata-se de uma iniciativa - cofinanciada pelo programa Norte 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional - que nos últimos dois anos e meio permitiu a mais de 2.000 pessoas, entre empresários, empreendedores, gestores e técnicos das associações empresariais representativas das oito sub-regiões NUT III nortenhas aceder a informação empresarial com valor estratégico e beneficiar de ações de capacitação para a ativação de negócios enquadrados na Estratégia Regional de Especialização Inteligente".
"Tendo envolvido uma rede colaborativa de 140 entidades, todas elas com uma grande proximidade com as empresas e os empreendedores da região do país que mais emprego está a criar e que mais contribui para o bom momento das exportações nacionais, este projeto deixa uma marca muito positiva na região tanto pelos resultados alcançados como pelas portas que deixa abertas", sustenta o vice-presidente da AEP, Luis Miguel Ribeiro, que dirigiu a estrutura interna da associação responsável pela execução do NRN.
Segundo destaca, o projeto "compatibilizou interesses, mobilizou e veio demonstrar as enormes potencialidades do trabalho em rede entre os agentes da região que mais rápido podem responder às necessidades da economia real, como as associações empresariais, as incubadoras, os agentes do sistema científico e tecnológico, as comunidades intermunicipais e as autarquias, as cooperativas e instituições do terceiro setor".
O projeto NRN envolveu cerca de 2.500 empresários e empreendedores de diversos setores de atividade que se registaram na plataforma eletrónica novorumoanorte.pt.
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